Carl Boutet, especialista canadense do varejo, afirmou em uma entrevista para o portal Retail Insider que, ao olhar para trás no final desta crise, iremos encará-la como “a grande aceleração”. Em um mundo embalado pelo jingle “Fique em casa”, que opção tiveram os pequenos e médios comerciantes – especialmente aqueles classificados como serviços não essenciais — a não ser se mudar correndo para o mundo virtual e turbinar seu delivery?
A pandemia do COVID-19 acelerou uma transformação inevitável para o varejo: o comércio eletrônico. Muitos acostumados a um único modelo de negócio estão agora trabalhando arduamente para finalizar essa migração. Para outros, a pandemia foi o catalisador que faltava para aumentar a capacidade do seu incipiente comércio eletrônico. Quem planejava fazer isso nos próximos anos, teve que fazer em semanas. Outros ainda titubeiam.
Não é coincidência que quando se começa a digitar no buscador do Google “Como montar…”, a primeira opção que aparece é “como montar uma lasanha”. A segunda é “como montar uma loja virtual”. Milhares de empresas, especialmente pequenos e médios comerciantes estão em busca de soluções. E queremos encorajá-los a que não parem no meio deste processo esperando que na semana que vem seu governador ou prefeito decida reabrir todo o comércio.
Comércio eletrônico pode até ser desconhecido para você, mas existem muitas empresas e plataformas excelentes para ajudá-lo neste novo terreno. E de forma rápida e acessível.
Em linhas gerais, um site de ecommerce deve ser atraente, fácil de navegar, com fotos e imagens que valorizem seus produtos, que seja amigável e interativo. Também é importantíssimo que tenha boa performance e bom tempo de resposta, isto é, que não faça o cliente desistir da compra porque as páginas demoram a responder ou carregar. E deve ser um site seguro, além é, claro de estar conectado a um sistema de pagamento igualmente confiável. E, por fim, ser omnichannel.
Com muitos consumidores experimentando a conveniência de receber produtos à sua porta, as compras online têm tudo para se tornar o canal preferido mesmo após a pandemia.
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