De dispositivos de vestir à manutenção preditiva, aplicações de IoT prometem movimentar cerca de US$ 30 bilhões na América Latina até 2023

Com milhares de dispositivos conectados, 2021 é o ano da virada do IoT;

3CONLAB testa e aprova Cumulocity, da Software AG, como plataforma de integração e gestão de IoT

Em 1991, quando a World Wide Web ganhava seus primeiros contornos, a discussão sobre conectar objetos comuns à rede mundial já existia. Mas foi em 1999, que Kevin Ashton, pesquisador do Massachusetts Institute of Technology (MIT), conceituou e criou o termo ‘Internet of Things’ (IoT). Para o especialista, a Internet das Coisas poderia antecipar movimentos, comportamentos e necessidades através da intensa coleta de dados fornecidos pelos objetos do dia a dia das pessoas.

Exatos 30 anos depois, em 2021, com inteligência artificial, aprendizado de máquinas, 5G e outras tecnologias disruptivas, o cenário ideal para que as aplicações de IoT decolem e se espalhem maciçamente está finalmente desenhado.

Para se ter uma ideia da relevância das transformações que a IoT pode provocar no país e no mundo, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) trabalhou na elaboração de um Plano Nacional de Internet das Coisas, instituído por meio do Decreto nº 9.894, de 25 de junho de 2019. Entre outras, dispõe sobre a atuação de uma Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet das Coisas.

Para o mundo corporativo, o IoT abre um portal gigantesco de inovação, transformação digital e oportunidades de negócios. De acordo com a consultoria GlobalData, o mercado de IoT deve movimentar mais de US$ 30 bilhões na América Latina até 2023.​

Aplicações ilimitadas

Apesar do IoT ser a bola da vez, alguns gestores ainda não se deram conta de tudo o que essa nova tecnologia pode fazer por sua empresa, em parte por não compreenderem totalmente a aplicabilidade do IoT. Vamos aos exemplos!

Você já deve ter ouvido as expressões ‘casas conectadas’, ‘carros conectados’ ou ‘cidades conectadas’. Esses conceitos estão 100% ligados ao IoT. Por exemplo, já imaginou sua geladeira, despertador, cafeteira e máquina de lavar conectados, enviando informações e tomando as ações necessárias para ajudar no bom andamento da sua casa? E no caso das cidades, veja que avanço se os semáforos, postes de iluminação e lixeiras públicas do seu bairro estivessem igualmente conectados e enviando inputs de problemas para centrais de telegestão das prefeituras!

De cidades a casas, passando por estetoscópios e até coleiras de cachorro, as aplicações dessa nova tecnologia são ilimitadas e devem gerar mais economia, segurança, qualidade de vida, eficiência na gestão e na tomada de decisões como nunca.

Um mundo de possibilidades em todos os segmentos

IoT estará presente em todos os setores da economia. Na área da saúde, os pacientes poderão usar os chamados wearables, ou dispositivos de vestir, enviando em tempo real dados como batimentos cardíacos, pressão arterial, oxigenação entre outros para a central de seu seguro saúde.

Nas telecomunicações, as pessoas terão a possibilidade de se comunicar até mesmo através de óculos de realidade virtual, “visitando” a pessoa com quem está conversando.

O varejo poderá contar com prateleiras ou totens inteligentes capazes de identificar se o estoque está acabando, data de validade e produtos ‘encalhados’. Os próprios carrinhos poderão informar a dinâmica dos consumidores pelas gôndolas e monitorar seu comportamento.

Na agricultura, sensores IoT podem medir a temperatura, umidade da terra e poderão conectar-se com serviços meteorológicos, equipamentos de irrigação e até com fornecedores de adubos e defensivos contra pragas e doenças.

Prédios de órgãos públicos e escritórios usarão câmeras e sensores de reconhecimento facial para abertura de portões, de cortinas e iluminação, ou para identificar figuras suspeitas e já acionar os serviços de segurança.

Na educação, a Internet das Coisas pode ser utilizada para a segurança dos alunos, com dispositivos de vestir que informem aos pais sobre a entrada e saída das crianças.

Vale citar também as promissoras soluções de Manutenção Preditiva,

Fora esses exemplos, temos a IoT revolucionando as áreas de logística, inventário, fábricas, rastreamento, geolocalização, hiper-automatização, autosserviços bancários, utilities, etc.

Na prática, a implementação da IoT representa não apenas automação e facilidades, mas apoio à tomada de decisão com dados chegando em tempo real. Representa redução de custos por meio da redução de desperdícios e da otimização do consumo, além de um nível mais alto de prestação de serviços com segurança e qualidade.

Integração: palavra-chave

A maioria dos objetos pode ser conectada à internet, desde que tenha um chip, antena ou sensores. Mas para que possa ser considerado parte de uma aplicação de IoT, tais objetos deverão estar interligados a um sistema que capture, trate os dados e seja responsável por promover novas conexões a partir destes dados.

“Embora todo esse novo mundo do IoT seja inovador e atraente, não é simples. É necessário um grande esforço para conectar e unir todos os dispositivos físicos e promover a engenharia de IoT, especialmente a recepção e tratamento dos dados. Nesse ponto, a palavra-chave é integração”, alertou Genivaldo Araújo, CEO da 3CON.

Araújo comenta ainda que apesar da importância dos dispositivos conectados e das redes de telecomunicações, o coração de uma aplicação de IoT será o sistema que vai gerenciar tudo e ajudar na integração. “Temos indicado o Cumulocity, da Software AG, para nossos clientes, pois trata-se de uma plataforma de serviços capaz de suportar todo ecossistema IoT. Já testamos em nosso LAB e aprovamos”, indica o executivo, que conhece e trabalha com as soluções da fabricante alemã há mais de 30 anos.

Entre os principais diferenciais do Cumulocity IoT estão a abordagem plug-and-play, que promove uma implementação rápida que simplifica a integração e o gerenciamento de dispositivos; gerenciamento de fluxo de trabalho, incluindo gestão de dispositivos embarcados; e visualização e monitoramento de todo o sistema, incluindo configurações de dispositivos remotos.

“Graças à expertise da Software AG em trabalhar com banco de dados, o Cumulocity fornece um mecanismo especial para transformar, minerar e processar dados. É sem dúvida a abordagem mais rápida para conectar os dispositivos do dia a dia com diversos aplicativos de negócios”, reforçou o CEO da 3CON.

3CON LAB

Segundo pesquisa IoT 2019, da Libelium, 98% dos entrevistados acreditam que envolver um integrador de sistemas qualificado é requisito fundamental para o desenvolvimento bem-sucedido de soluções de IoT. Por outro lado, os motivos mais citados para o fracasso de um projeto de Internet das Coisas são a decisão apressada em conduzir o desenvolvimento internamente ou em parceria com um fabricante de hardware.

Exatamente por isso, o 3CON LAB criou o 3CON IoT, uma solução que une serviços de ponta com as melhores tecnologias de fabricantes consagrados. “Unimos IoT, mobilidade e machine learning em um framework desenvolvido sob medida para cada negócio oferecendo soluções 4.0 para todos os segmentos. Além disso, nossa experiência de mais de 30 anos em gestão de databases até a criação de datawarehouse, BI, ETL, Big Data e Analytics nos habilita a trabalhar com a quantidade industrial de dados que serão gerados pelos objetos conectados”, afirmou Araújo.

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