Acho que quase todos nós já vimos a propaganda de um pequeno robô-aspirador que promete varrer e passar pano na casa sem qualquer interferência humana. Ele contorna objetos, não cai de escadas e fica vagando pelos ambientes aspirando o pó por onde passa. Os mais sofisticados contam com Bluetooth, conseguem mapear os ambientes e fazer um plano de trabalho, voltar sozinho para a base para se recarregar e identificar pó e sujeira.
O princípio por trás do robô cleaner é bem básico: deixar que máquinas substituam humanos em tarefas repetitivas do dia a dia. Guardada as devidas proporções, é exatamente isso que está por trás da nova tendência tecnológica que promete se alastrar em 2021, a chamada RPA (Robotic Process Automation) ou Automação de Processo Robótico.
De acordo com a Forrester, a indústria de RPA se expandirá de $ 250 milhões, em 2016, para $ 2,9 bilhões em 2021. E a pesquisa Global RPA, da Deloitte, revelou que 53% dos líderes empresariais pesquisados já começaram a implementar e desenvolver RPA.
As iniciativas de RPA que estão no radar de CIOs e gestores de TI são baseadas em softwares robôs (bots) e foram criadas para aumentar a eficiência, reduzir erros humanos e liberar as pessoas para trabalhos mais nobres. “As empresas estão perdendo tempo e dinheiro colocando pessoas para realizar tarefas enfadonhas e repetitivas. RPA é uma das oportunidades mais interessantes e uma forte tendência para 2021”, analisou Genivaldo Araújo, CEO da 3CON Consultoria.
É claro que automação não é assunto novo, afinal o que é a computação senão automatizar tudo que já fizemos manualmente um dia? RPA é um outro patamar dentro da automação.
Os aplicativos RPA permitem que as equipes de TI configurem os bots para atuar, principalmente, em processos rotineiros de negócios. Isso significa que ele executará a tarefa em um computador, como se fosse um funcionário, clicando, digitando, abrindo aplicativos, respondendo e-mails, se comunicando com outros sistemas etc.
Normalmente, as iniciativas de RPA são fáceis de implementar e não são caras, uma vez que não dependem de uma integração profunda de sistemas. São versáteis e flexíveis o suficiente para serem usadas em empresas de todos os tamanhos, desde start-ups até as grandes.
A maioria dos produtos RPA incluirá um kit do desenvolvedor, um controlador e o próprio robô. Os bots disponíveis no mercado hoje são: os programáveis e os inteligentes. Os programáveis precisam de instruções e regras a serem definidas e codificadas por um desenvolvedor antes de começarem a trabalhar. Já os bots inteligentes, graças aos componentes de inteligência artificial e à análise de dados históricos e atuais, podem aprender como um funcionário realiza um processo de negócio.
Vale destacar que a escolha de quais processos devem ou não ser automatizados é crucial para o sucesso da implantação de RPA, já que alguns processos são mais viáveis que outros. Os mais indicados são os processos simples, repetitivos e fáceis de definir.
As soluções RPA já estão em uso em muitos setores de negócios, incluindo serviços financeiros, saúde, recursos humanos e varejo, e sua aplicação varia desde trabalhos simples, como o envio de respostas automatizadas por e-mail, até a automação de várias tarefas de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning). Além disso, ao combinar RPA com tecnologias cognitivas como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, reconhecimento de fala, as empresas podem levar suas tarefas automatizadas para um patamar muito superior, fazendo com que esses bots executem trabalhos que dependiam das capacidades de percepção e julgamento humanos.
O portal IT Fórum publicou alguns casos de sucesso de RPA já em uso no Brasil. A Vale está usando RPA para automatizar diversas rotinas do aplicativo que monitora a saúde dos funcionários. Já Claro, após a aquisição da Nextel, passou a utilizar a automação de processos robóticos para agilizar o atendimento aos clientes vindos da Nextel, simplificando a portabilidade entre as operadoras.
A aposta de alguns analistas de mercado é que RPA se tornará uma onda tão revolucionária e duradoura como a dos ERPs, e a pandemia da Covid-19 reforçou isso ainda mais. O fato é que a largada já foi dada e as empresas e seus gestores já podem e devem se debruçar sobre o assunto, compartilhar com seu time essas novas possibilidades, mapear possíveis processos a serem automatizados e escolher a melhor solução e parceiro para fazer a mágica acontecer.
Por mais de duas décadas, o ARIS tem sido a solução de software de gerenciamento e análise de processos de negócios número 1 para organizações que buscam abraçar a transformação digital.
Na suíte ARIS da Software AG foi incorporado o ARIS RPA (desenvolvido pela Kryon) que é a primeira solução de automação ponta a porta (Full Cycle Automation). Combina descoberta de processos, RPA e análises em uma plataforma única e unificada. De acordo com a recente Forrester Research, o Kryon Full-Cycle Automation ™ maximiza o ROI em 352% e reduz o tempo de implementação do RPA em até 80%.
É uma ótima ferramenta, que possui uma interface intuitiva, baseada no contexto de descobrir, automatizar e otimizar, portanto, permite resultados rápidos. Podendo ter as automatizações de processos implementadas com robôs autônomos, robôs assistidos ou automação hibrida.
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